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Andressa  Ferreira

     Percussionista, cantora, compositora, arte educadora e agente cultural. Andressa é brasiliense, filha de piauienses e sempre vivenciou em casa e nas festas de família a música nordestina, como forró, xote, coco, frevo tendo como maiores referências Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Anastácia, Marinês e Jackson do Pandeiro. Em Brasília vivenciou diferentes expressões populares da região e outras que migraram para lá como o bumba meu boi, tambor de crioula, bandas de pífanos, cacuriá, samba de roda, capoeira, mamulengo, catira, congada, folia de reis, maracatu, coco de roda, etc.       

         Atualmente é aluna do curso de bacharelado em Música Popular do Depto. de Música do Instituto de Artes da UFRGS em Porto Alegre - RS, sendo a primeira mulher percussionista a entrar no curso. Andressa começou a tocar percussão em 2007, por influência do pifeiro Zé do Pife, mestre griô pernambucano, fundador da banda de Pífanos Mestre Zé do Pife e as Juvelinas. Com o grupo gravou o primeiro disco “De Brasília a São José do Egito”, em 2010.                  Estudou no Clube do Choro Rafael Rabello, participou das oficinas realizadas pelo projeto Tambores do Brasil com Naná Vasconcelos e Marcos Suzano. Fez aulas com os percussionistas Gabi Guedes, Jorge Alagbê e com o Ogã Alagbê Elton. Oficinas de coco com o grupo Bongar, Adiel Luna, Mestre Ciço Gomes, de afoxé com o grupo Alafin Oyó, de tambor de crioula com Gilvan do Vale e Tião Carvalho, de reisado com o Reisado dos Irmãos, de cavalo marinho com Aguinaldo Silva e Pedro Salustiano. Posteriormente teve aulas de percussão e dança tradicional dos povos mandengue com Bolokada Conde, Mariama Camara, Bayo Kankan, Djanko Camara, Aly Soumah, Yadi Camara, Youssouf Koumbassa, Fode Bongoura, Gali Camara, Babara Bagoura, Petit Amada Diarra, Assetou Diabate, Loua Oulai e de percussão Yorùbá com Ìdòwú Akínrúlí.                                                                                                                                    Atualmente participa do grupo Três Marias, do grupo Íbejí (arte e cultura Yorùbá) , da banda Ò̩s̩é̩è̩túrá (Africa'njazz), do grupo Zabumbatá, do grupo do percussionista Loua Oulai (Costa do Marfim), da banda de pífanos Mestre Zé do Pife e as Juvelinas e da banda do cantor e compositor Thiago Ramil. É coordenadora do projeto Ngoma - Núcleo de Vivência e Estudos de Percussão e Cultura Popular no Instituto Sociocultural Afro-Sul Odomodê e professora do projeto Música no IA, ministrando oficinas de percussão popular na UFRGS realizadas pela Coordenadoria das Ações de Extensão do Instituto de Artes.

Discografia:

- CD De Brasília a São José do Egito (2010) - Mestre Zé do

Pife e as Juvelinas – Percussionista e Back Vocal

- CD Sanfoneiro Amigo (2012) Sivuquinha de Brasília

Percussionista e Back Vocal

- DVD Sivuquinha de Brasília (2013)

Percussionista e Intérprete

- CD Chamamento do violeiro Fábio Miranda (2013)

Participação como percussionista

- CD Ìtan Òrun Àti Ilé Ayé (2014) Grupo Íbejì

Percussionista e Intérprete

- DVD Ìtan Òrun Àti Ilé Ayé (2014) Grupo Íbejì

Percussionista e Intérprete

- CD Leve Embora (2015) Thiago Ramil

- Percussionista e Back Vocal

- CD Cantos de Encontros (2015) Os Buriti

Percussionista, Compositora e Back Vocal

Prêmios e Indicações:

- Foi contemplada na categoria música que representa o sul do Brasil, no Prêmio Nacional

de Expressões Culturais Afro-Brasileiras 2014 - Fundação Palmares, Petrobrás, CADON e

Ministério da Nacional da Cultura,

com o Grupo ÌBEJÌ.

- Em 2015 o grupo Ìbejì - Ìtan Òrun ÀtI Ilé Ayé foi indicado como melhor intérprete na categoria álbum - gênero pop do Prêmio Açorianos de Música.

- O álbum Leve Embora do Thiago Ramil foi indicado ao Latin Grammys na categoria melhor álbum pop e também como artista Revelação no Prêmio Açorianos 2015/2016.

- Andressa fez, em parceria com a Gutcha Ramil, a trilha sonora oficial do documentário Ninguém Nasce no Paraíso de Alan Shvarsberg que ganhou o prêmio de Melhor Curta Júri Popular na Mostra Brasília do 48o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. E integrante da Seleção Oficial no 9o CINE BH Internacional Film Festival.

Gutcha Ramil

 

           Rabequeira, violinista, cantora, percussionista, compositora, educadora e antropóloga. Gutcha é natural de Pelotas-RS, nasceu e cresceu numa família de músicos e desde sempre vivenciou música dentro de casa. Aos 5 anos começou a estudar violino e sempre gostou de cantar. Em Porto Alegre trabalhou como professora de Musicalização Infantil e Introdução à Teoria Musical, ministrou oficinas de música em escolas da rede pública da cidade e participou de diversos projetos culturais como violinista. Em 2007 participou como tecladista integrante do grupo Massive Reggae. Em 2008 teve seu primeiro contato com instrumentos de percussão no grupo Turucutá - Batucada Coletiva Independente no Instituto Sóciocultural Afro-Sul Odomodê, a partir do qual se abriu para o universo percussivo presente nas tradições musicais brasileiras.

          Em 2009 mudou-se para Brasília e passou a integrar a banda de pífanos Mestre Zé do Pife e as Juvelinas, grupo formado em torno das composições e legado do mestre griot pernambucano, com o qual gravou o primeiro disco “De Brasília a São José do Egito”, em 2010. Na capital teve a oportunidade de vivenciar e conhecer diferentes expressões populares da região e outras que migraram para lá como o bumba meu boi, tambor de crioula, samba de côco, maracatu, bandas de pífanos, samba de roda, capoeira, mamulengo, catira, congadas, folia de reis, etc. Durante o período que esteve em Brasília estudou na Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello. 

          Voltando a Porto alegre formou o grupo Tamanco no Samba, formado por cinco mulheres instrumentistas e cantoras. O trabalho do grupo se caracterizava pela interpretação de sambas da velha guarda das grandes escolas de samba, bem como daqueles sambas de compositores gaúchos pouco difundidos para além do seu circuito. No sul teve a oportunidade de se aproximar de tradições culturais com os Quicumbis e Maçambiques, práticas tradicionais de cunho religioso que envolvem música e dança de comunidades quilombolas do litoral norte do estado, devotos de Nossa Senhora do Rosário.

           Participou de aulas com os percussionista Jorge Alagbê, Ìdòwú Àkínrúlí, Loua Oulai e Diih Neques; oficinas de coco com o grupo Bongar, de tambor de crioula com Tião Carvalho e Carla Coreira, de reisado com o Reisado dos Irmãos, de cavalo marinho com Aguinaldo Silva, de rojão com os Kariri Xokó. Participou também de aulas de percussão e dança tradicional dos povos mandengue com Bolokada Conde, Mariama Camara, Bayo Kankan, Djanko Camara, Aly Soumah, Yadi Camara, Youssouf Koumbassa, Fode Bongoura, Gali Camara, Babara Bagoura, Petit Amada Diarra, Assetou Diabate, e de percussão Yorùbá com Ìdòwú Akínrúlí. 

           Atualmente vive em Porto Alegre, onde concluiu o mestrado acadêmico em Antropologia Social – Etnomusicologia  do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS e participa de vários projetos artísticos como o grupo Três Marias, grupo Ibeji (arte e cultura yorubá), além de fazer parte da banda do cantor e compositor Thiago Ramil, seu irmão, e participações no trabalho de seu primo Ian Ramil. É colaboradora do NGOMA - Núcleo de Vivências e Estudos em Percussão e Cultura Popular, através do qual trazem para o Rio Grande do Sul mestres e mestras da cultura popular com os quais o grupo tem parceria para a realização de oficinas e vivências. 

           Em 2017 está envolvida com a gravação do segundo CD do grupo Mestre Zé do Pife e As Juvelinas, que será lançado no mesmo ano, contando com a participação do irmão de seu Zé, Zeca do Pife, vindo de Pernambuco exclusivamente para as gravações.

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